Quando pensamos em preservar obras de arte, muitas vezes a atenção vai direto para o tipo de moldura, o vidro ou até o transporte da peça. Mas há um fator silencioso e crucial que atua diariamente, e que pode comprometer, ou salvar, a integridade de uma obra: o controle de temperatura e umidade.
Obras de arte, especialmente aquelas feitas com papel, tecido, madeira ou pigmentos naturais, são extremamente sensíveis às variações climáticas. Ambientes instáveis aceleram processos de deterioração, causam deformações, mofo, descoloração, além de facilitarem a proliferação de micro-organismos.
Essas alterações, muitas vezes, começam de forma sutil e podem passar despercebidas por anos — até que seja tarde demais.
A umidade relativa ideal para ambientes com obras de arte varia entre 45% e 55%, com pouca oscilação. Acima disso, há risco de fungos e mofo. Abaixo disso, os materiais podem ressecar, trincar ou perder elasticidade.
Museus costumam usar sistemas sofisticados de climatização para manter esse índice estável — mas moldurarias, galerias e até mesmo colecionadores particulares também precisam estar atentos.
Temperaturas elevadas aceleram reações químicas nos materiais, o que pode provocar amarelamento, oxidação e degradação de tintas e papéis. A recomendação, de forma geral, é manter o ambiente entre 18°C e 22°C, evitando oscilações bruscas.
Além da climatização do ambiente, a escolha dos materiais certos na montagem da obra é essencial. Um bom vidro com proteção — especialmente com filtro UV — ajuda a bloquear os efeitos nocivos da luz, mesmo em ambientes internos.
É por isso que museus e colecionadores profissionais utilizam o chamado vidro museu ou vidro anti-UV. Eles são desenvolvidos justamente para preservar a integridade das obras com o mínimo de interferência visual.
Na Prisma, oferecemos duas soluções com tecnologia de ponta: o Artglass 70, que bloqueia 70% dos raios UV, e o Artglass 99, que oferece a proteção máxima com 99% de bloqueio, mantendo uma transparência cristalina e acabamento antirreflexo.
Mesmo que não seja possível investir em sistemas de climatização avançados, é possível dar passos importantes com recursos simples:
Evitar exposição direta ao sol e fontes de calor
Usar desumidificadores ou umidificadores conforme o clima local
Monitorar o ambiente com higrômetros e termômetros acessíveis
Escolher um vidro anti-UV, como o Artglass, para proteção permanente
O cuidado com o ambiente em que uma obra está exposta ou armazenada é um dos pilares da conservação preventiva. Seja em uma grande instituição, em uma galeria de arte ou no ateliê de um artista, entender a importância do controle de temperatura e umidade é fundamental para preservar a integridade, o valor e a beleza da obra por muitos anos.
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